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Primo dela? Não me lembrava de Mari tendo primos, muito menos lindos como esse era.. O unico primo que tinha conhecimento era um que ela não suportava nem ao menos dizer o nome, aquele que ela chamava de "ignorante desprezível", e ainda dizia que era feio e burro e muito mal educado, como nunca o tinha visto simplesmente imaginava um baixinho gorducho com doces na mão, e não aquele cara com face de anjo, alto e forte, era um semi-deus, só podia ser, não tinha outra explicação..
Absorta em meus pensamentos esqueci simplesmente da presença do meu mais novo amigo..
- Quanto tempo você vai ficar assim paralisada? Estou me cansando - ele riu com minha cara de assustada involuntária após acordar do pequeno transe que me encontrava..
- Desculpa, nossa estava dormindo acordada..
De novo me peguei olhando para o rosto dele, como era perfeito...
- A Mari já falou de mim para você? Porque se tiver falado, por favor desconsidere, nós nunca nos demos muito bem, e aquela metida não me conhece direito..
- Eii, ela é minha amiga, não fale dela assim, e acho que ela não te descreveu muito bem mesmo ( ri lembrando do baixinho gordinho), a não ser que o cara que tão educadamente ajudou uma desastrada seja na verdade um " menino chato, mal-educado que só pensa em si" - tentei imitar a voz fina e irritante de Mari.
- É, como pensei a metida não vem falando bem de mim as amigas...
Conversamos, rimos, bebemos e dançamos, para mim que queria ir embora minutos antes, estava me sentindo tão a vontade quanto Mari que não largava o sorriso de lado nem por um minuto. Foi uma noite linda, uma festa linda, e um lindo primeiro beijo.

Em casa
Cheguei em casa eufórica em pensamento e cansada fisicamente, não estava aguentando ficar em pé, meus olhos estava se fechando contra minha vontade, tomei um banho quente demorado, fiz minha limpeza facial rotineira e cai no sono logo em seguida. Sonhei com um príncipe encantado que jurava amor eterno a sua princesa, que quando foi selar aquele encontro com um beijo, as coisas mudavam, o príncipe, não era Príncipe, o castelo não era castelo, tudo era fumaça, e a princesa em seu desespero de ter perdido tudo, chorava..
Acordei suada, e como eu mesma esperava mais cansada do que nunca, pela primeira vez em tempos, não acordava tão cansada e tão feliz, indisposta mais com vontade de chegar logo a tarde daquele domingo, queria encontrar com ele novamente e ficar naquela cama sendo vencida pela preguiça não era uma coisa que iria me deixar mais feliz.
Domingo,. não tenho tenho trabalho, não tenho obrigação, um dia de folga, que tinha destino certo, casa de Mari..




Continua...