Uma carta.
Para um cara,
Olá, não sei se é assim que se começa uma carta, acho que deveria ser "Oi meu amor", ou então "Olá, está sentindo falta de mim?"
Não.
Acho que um "Olá" casual e distante descreve melhor a distancia que você fez questão de colocar entre nós. Não te entendo, mas tenho que entender.
Quando vi que enfim você me daria esperanças de algo entre nós que fosse mais que tardes sem comprometimentos.
Aquele "já deu o que tinha que dar" foi trágico. foi como uma punhalada no meu peito. Doeu tanto.Porque fez isso?
Primeiro me fala coisas bonitas, me faz acreditar em você, me faz ficar com saudade e esperar inutilmente com o celular nas mãos a sua ligação.
Me fez acreditar no seu "eu te amo", na musica que você dizia ser tema de "nossos corações" e até naquele sorriso que agora sei, eram falsos, mas que me fazia ficar derretida por você quando o via a distancia.
Porque fez isso? Não sou seu brinquedo, não sou um fantoche. Sou mulher feita de sentimentos e infelizmente capaz de amar. Que tonta eu fui.
Acreditei tanto em você que no fundo penso que essa carta vai fazer as coisas mudarem, porque tonta sou, ou porque apaixonada fiquei, Não sei bem a diferencia.
Acreditei e agora como eu fico, você foi embora. E agora como eu fico.
Entre milhões de duvidas que me consomem por sua causa, essa eu posso responder..Vou ficar aqui chorando, e descontando em um pedaço de papel minha ira, minhas emoções, e depois vou ler, chorar mais um pouco me lembrar de você e enfim com o tempo vou ter mais uma cicatriz deixada e esquecida.
Até que como a boba que sou, vou me deixar levar de novo por um sorriso bonito, por palavras bonitas, por sentimentos maiores por alguém assim, parecido com você. Ou totalmente diferente . O tempo dirá.
Esse texto já foi publicado aqui. Mas estruturei melhor e republiquei. Engraçado ler coisas antigas minhas. Nunca escrevo o que realmente se passa comigo, e depois vejo que tem tanta coisa de mim.
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